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Complicações da Terapia Injetável Intracavernosa
Priapismo O priapismo é uma ereção persistente por mais de quatro horas ou que é recorrente ao longo de várias horas. Normalmente, o pênis fica dolorido ou sensível. O tratamento imediato é necessário. As opções incluem medicações para “reverter” a ereção ou até drenagem de sangue do pênis. Dor Causada principalmente quando a papaverina ou o alprostadil são utilizados como agentes únicos. Para isso é importante a conversa e avaliação regular do urologista para ajuste e escolha das medicações. Fibrose peniana ou Placa de calcificação A incidência é baixa, recomenda-se o revezamento do local de aplicação, alternando os lados, evitando a aplicação sempre no mesmo local. É importante que o paciente tenha conhecimento integral do tratamento que será iniciado. Portanto o esclarecimento de dúvidas, conhecimento de efeitos adversos e complicações é fundamental na tomada de decisão e seguimento com seu urologista. Um abraço. Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Você sabe qual é a causa número 1 de infertilidade no homem?
A causa número 1 de infertilidade masculina aparece tipicamente na adolescência , por isso é fundamental que meninos nessa fase tenham o acompanhamento médico 👀 👉🏻 Estamos falando sobre a VARICOCELE, ou seja, a formação de varizes na bolsa testicular. Elas podem dificultar o retorno venoso e provocar uma alteração na função do testículo, podendo ocasionar uma piora na quantidade e qualidade do espermatozoide. ⚠️ A doença costuma ser assintomática e se não há acompanhamento, só é percebida na idade adulta, quando o paciente procura ajuda especializada para investigação de infertilidade. ▪️O diagnóstico é realizado da palpação da bolsa testicular. O ultrassom com Doppler também é utilizado para confirmação da doença. 📲 Se você tem filho adolescente, não deixe de levá-lo no urologista. Um abraço! Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Vasectomia
O procedimento de vasectomia é considerado simples, rápido e seguro. Em geral dura cerca de 20 minutos e o paciente recebe alta no mesmo dia. São feitos 2 cortes nas laterais da bolsa testicular. Os canais responsáveis por conduzir os espermatozoides são fechados, não permitindo mais a saída deles na ejaculação. ▫️QUEM PODE FAZER A VASECTOMIA? Conforme a Lei 9.263, a vasectomia pode ser realizada: 🔹Em maiores de 25 anos de idade; 🔹Homem com pelo menos dois filhos vivos. * Existe um prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico. ▫️ PRECISA DE ANESTESIA GERAL? Usamos 2 tipos de anestesia: 🔹Anestesia local 💉 🔹Anestesia local + Sedação 😴 ▫️QUAL O TEMPO DE RECUPERAÇÃO? A recuperação da vasectomia é rápida e dura cerca de uma semana. Durante o período, você pode sentir um leve desconforto e inchaço na região, que podem ser controlados com repouso, gelo e medicamento. ▫️QUAIS OS RISCOS DA VASECTOMIA? A vasectomia em si não causa nenhum problema a saúde. Porém, como em qualquer outra cirurgia, pode apresentar pequenos riscos e problemas, como dor no local da cirurgia, hematoma, sangramento e infecção. ▫️É POSSÍVEL REVERTER A VASECTOMIA? A vasectomia é reversível por meio de Microcirurgia. O quanto antes você tomar essa decisão, melhor. Isso porque na reversão de cirurgias realizadas há menos de três anos, a chance de obtenção de espermatozoides no esperma ejaculado é de 95%, resultando numa taxa de gravidez de 76%. ▫️PODE CAUSAR IMPOTÊNCIA? ❌ MITO ▫️PERDE A SENSIBILIDADE DO PÊNIS? ❌ MITO ▫️DIMINUI O DESEJO SEXUAL? ❌ MITO ▫️DIMINUI A EJACULAÇÃO? ❌ MITO ▫️APÓS A CIRURGIA O PÊNIS DIMINUI? ❌ MITO Deseja fazer vasectomia? Tem mais dúvidas? Vamos marcar uma consulta. Estou à disposição. Dr Thales Mendes Urologista CRM 12716 | RQE 11575
Infertilidade
Infertilidade é classificada como a inabilidade do casal engravidar após 1 ano de tentativa com relação sexual regular e sem uso de nenhum método contraceptivo (camisinha, pílula anticoncepcional, DIU, etc) Acomete cerca de 10-15 % dos casais. Cerca de 50% se deve a alterações femininas. 20-30% alterações masculinas e 20-30% alterações dos dois. Cerca de 40% dos casos de infertilidade masculina não tem uma causa documentada. As causas podem ser devido: 🔹 Alterações hormonais Diversos hormônios podem gerar alterações na formação dos espermatozoides (Testosterona, prolactina, LH, FSH, etc) 🔹 Alterações físicas • Varicocele - Afeta 40% dos homens. • Obstrução dos dutos ejaculatórios. • Infecções agudas ou crônicas do trato genital. • Torção testicular. • Caxumba. • DST - pp gonorreia e clamídia. • Ejaculação retrógrada. 🔹 Problemas sexuais Impotência, ejaculação precoce, dificuldade para ejacular. 🔹 Fatores ambientais e do estilo de vida • Contato com solventes, inseticidas, radiação. • Motoristas, pessoas que trabalham muito sentado. Padeiros (altas temperaturas). • Uso excessivo de álcool e tabagismo. Drogas como cocaína e maconha. • Desnutrição. • Poluição. 🔹 Fatores Genéticos: • Alterações cromossômicas • Cerca de 14% homens com azoospermia e 2% com oligospermia apresentam anormalidades cromossômicas. A abordagem da infertilidade deve compreender o acompanhamento do casal, buscando o melhor tratamento para cada caso. Caso esteja passando por esse problema, marque uma consulta, vamos conversar. Um abraço. Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
HPV – Papilomavírus Humano
O que é HPV? HPV é a sigla em inglês pelo qual o Papilomavírus Humano é mais comumente conhecido. O HPV é um tipo de vírus capaz de infectar a pele e as mucosas como o interior da boca, da garganta, da faringe do ânus, da vulva, do pênis e da vagina, fazendo com que o paciente desenvolva verrugas e lesões nas regiões que foram atacadas pelo vírus. Acredita-se que a maior parte das variedades de HPV seja capaz de causar lesões que são consideradas precursoras do câncer. É por conta disso que o HPV acaba entrando na lista de fatores de risco para doenças como o câncer de colo de útero, o câncer de cólon e reto e o câncer de boca e garganta. O HPV pode atingir tanto homens quanto mulheres. ❓Quais são os tipos de HPV? Existem mais de 150 tipos de HPV, cerca de 40 infectam o trato genital de homens e mulheres, afetando pênis, vagina e colo do útero, por exemplo. São 12 os tipos de HPV considerados de alto risco, ou seja, capazes de ocasionar o câncer. Esses são denominados HPV tipo 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59. Os tipos 16 e 18 de HPV são apontados como responsáveis por 70% dos câncer de colo de útero detectados em todo o mundo, além de também serem causadores de cerca de 90% dos câncer de cólon e reto diagnosticados. Os tipos mais inócuos e corriqueiros de HPV são os tipos 6 e 11, sendo capazes de causar verrugas nos genitais e na laringe. ❓Quais são os sintomas? De forma geral, o HPV não apresenta sintomas. O fato de você possuir o vírus não quer dizer que desenvolverá verrugas e lesões, sendo que muitos pacientes ficam com o vírus latente em seus organismos por até mesmo vários anos. No entanto, uma vez que haja uma queda mais severa de imunidade, seja por conta do estresse seja por conta de uma doença, o HPV pode finalmente apresentar sintomas, fazendo com que o paciente apresente lesões, que podem ser clínicas ou subclínicas. ❓Como faz o diagnóstico? O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica. • Lesões clínicas: podem ser diagnosticadas por meio do exame clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e dermatológico (pele). • Lesões subclínicas: podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como: o exame preventivo Papanicolau (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biopsias e histopatologia para distinguir as lesões benignas das malignas. ❓Como são os tratamentos? Cada paciente deve ter uma avaliação individualizada, considerando características (extensão, quantidade e localização) das lesões, disponibilidade de recursos e efeitos adversos. Podemos usar agentes químicos, estimuladores da imunidade e cirurgia. O tratamento das verrugas anogenitais não elimina o vírus, por isso as lesões podem reaparecer. As pessoas infectadas e suas parcerias devem retornar ao serviço, caso identifique novas lesões. ❓ E a prevenção? Vacinação: A vacina contra o HPV é a medida mais eficaz para prevenção contra a infeção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: • Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; • Pessoas com HIV; • Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. O ministério da saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18. Na rede privada também existem as vacinas bivalente (protege contra os subtipos 16 e o 18) e a nonavalente (protege contra os subtipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58). ⚠️ A vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra infecções ou lesões por HPV já existentes. Preservativos Apesar de prevenir a maioria das IST (infecções sexualmente transmissíveis), não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão presentes em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa testicular). Muita informação né? Ainda ficou com alguma dúvida? Vamos conversar. É só me mandar uma mensagem. Dr. Thales Mendes Urologista CRM 12716 | RQE 11575
Prótese Peniana
As próteses penianas são estruturas feitas em silicone que tem o objetivo de substituir os corpos cavernosos (tecido peniano responsável pela ereção) fazendo com que o homem esteja sempre pronto para a realização de um ato sexual. Por este motivo, são consideradas o tratamento definitivo da disfunção erétil. São indicadas nas seguintes circunstâncias: • Disfunção erétil não responsiva a drogas orais e ou pacientes que não se adaptaram às drogas injetáveis intracavernosas (medicamento injetado no pênis). • Homens com diagnóstico de curvatura peniana (Doença de Peyronie) associada a disfunção erétil. • Pacientes com deformidades penianas severas ou com grave encurtamento peniano ocasionado pela doença de Peyronie. Prótese Semirrígida Confeccionada em silicone e com um eixo central constituído por uma haste de prata (dobrável). Por ser dobrável, mesmo com uma ereção mantida, o paciente é capaz de colocar o pênis em diversas posições. Prótese Inflável A prótese peniana inflável de três componentes, é constituída por dois cilindros infláveis conectados a um reservatório repleto de soro fisiológico e a uma pequena “bomba” implantada na região escrotal. O próprio paciente bombeia todo o soro do reservatório em direção aos dois cilindros, havendo assim uma ereção. Após o ato sexual, utiliza-se uma manobra de apertar o dispositivo implantado na região escrotal para o retorno do líquido ao reservatório, retornando o pênis ao estado flácido. O sistema hidráulico é moderno, seguro, estético e proporciona excelente grau de rigidez peniana. Este tipo de prótese é a mais aceita pela maioria dos pacientes, pois simula uma ereção mais fisiológica (pênis em estado ereto somente durante o ato sexual). Para tirar suas dúvidas, mande uma mensagem ou marque uma consulta. Será um prazer atende-lo. Um abraço. Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Doença de Peyronie
Condição que afeta homens acima de 40 anos de idade que previamente tinham o pênis sem nenhuma tortuosidade. Tem como causa principal microtraumas que ocorrem ao longo da vida sexual do homem e que levaram à lesão e à posterior cicatrização dos corpos cavernosos (tecido erétil do pênis). A curvatura mais comum é a dorsal (para cima), mas o desvio e/ou a deformidade pode ocorrer em qualquer sentido, inclusive de forma circunferencial, ocasionando uma deformação peniana em ampulheta. Na Doença de Peyronie existem duas fases: Fase aguda: Mais inicial. Ainda está ocorrendo a curvatura e que geralmente há dor durante as ereções. Fase crônica: fase final onde o pênis já alcançou o grau máximo de curvatura. Pode haver ou não encurtamento, deformidades ou placas calcificadas na haste peniana. Uma avaliação direcionada para cada caso é fundamental para indicação do melhor tratamento. Tratamentos para a Doença de Peyronie Corporoplastias com enxerto Cirurgia corretiva da curvatura que consiste no alongamento do lado curto da região dos corpos cavernosos acometidos pela doença. No processo, são utilizados enxertos que podem ser tecidos do próprio corpo ou sintéticos. Recomenda-se esse procedimento para curvaturas complexas ou para casos onde o paciente tenha o desejo de restabelecer o comprimento peniano anterior ao início da doença. Plicaturas penianas A curvatura é corrigida cirurgicamente através de pontos dados no lado longo da região dos corpos cavernosos acometidos pela doença. Indicado para curvaturas mais brandas, em pacientes com pênis acima da média e que dão pouca importância ao encurtamento peniano ocasionado por esta técnica. Implante de próteses penianas semirrígidas ou infláveis Procedimento indicado para casos de curvatura peniana associada à disfunção erétil ou quando existem deformidades graves, como a deformação em ampulheta. O implante de uma prótese semirrígida e/ou inflável restabelece o comprimento peniano anterior ao início da doença e trata de forma definitiva a disfunção erétil. Implante de próteses penianas semirrígidas ou infláveis associadas a técnicas de aumento peniano Os implantes de prótese podem ser associados a procedimentos de alongamento peniano em casos selecionados: • Grandes encurtamentos penianos ocasionados pela doença de Peyronie. • Pequenos encurtamentos em paciente com pênis abaixo da média. • Paciente que tem o desejo de aumento peniano. O procedimento padrão e mais conhecido para o alongamento peniano associado ao implante de prótese é a Técnica de Sliding, descrita pela primeira vez em 2012. Após a dissecção do feixe vásculo-nervoso e da uretra, são realizadas 4 incisões nos corpos cavernosos e em seguida as próteses são implantadas. Esta técnica proporciona alongamentos penianos de até 3,5cm. Após a descrição desta técnica e do alto grau de satisfação dos pacientes devido ao aumento peniano ocasionado pelo procedimento, diversas modificações foram propostas, porém, sempre com o mesmo conceito: Alongar os corpos cavernosos até o limite do feixe vásculo-nervoso, ocasionando um aumento peniano real, melhorando assim os resultados cirúrgicas relacionados a satisfação do paciente. Cada paciente deve ser avaliado em toda a sua integralidade, levando em consideração todas as queixas psicossociais, alterações na qualidade de vida e disfunções, buscando oferecer o melhor tratamento. O assunto é relevante e extenso. O objetivo foi trazer um material com um vocabulário mais simples e explicativo. Espero que tenha gostado. Um abraço! Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Cirurgia Robótica em Urologia
A cirurgia robótica surgiu nos Estados Unidos, em 1985. Em 2001 veio o grande salto tecnológico. Médicos americanos extraíram a vesícula biliar de um paciente, com um detalhe: Eles estavam nos Estados Unidos e o paciente em estava na França. Parte da evolução da cirurgia com robôs se deu à realização de operações a distância, sobretudo em locais em que há ausência de médicos, como nos campos de batalha. Hoje, contudo, sabe-se que a presença do profissional junto ao paciente é fundamental para o estabelecimento de uma relação humanizada entre ambos. No Brasil, a cirurgia robótica se iniciou em 2008. É aplicada em diversas especialidades médicas mas foi na urologia que a tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço, justamente pelas inúmeras vantagens para médicos e pacientes, com excelentes resultados pós-operatórios. A cirurgia robótica é uma evolução da laparoscopia – (cirurgia por vídeo). A intervenção cirúrgica, nesse caso, é realizada por meio de um robô. A máquina, contudo, não opera sozinha. Ela reproduz os movimentos do cirurgião, que comanda tudo de um console próximo à mesa cirúrgica. Um outro médico, o cirurgião auxiliar, fica ao lado do paciente para introduzir e trocar as pinças robóticas e realizar eventuais ajustes. Esse tipo de operação traz diversas vantagens em relação à cirurgia aberta convencional, como visão estável, em três dimensões, aumentada em 15 vezes. Observa-se também maior liberdade e extrema precisão dos movimentos, que são realizados por um braço articulado. O resultado é um pós-operatório com menos dores, inchaços e sangramentos, já que os cortes nesse tipo de procedimento são muito mais precisos. Riscos de sequelas como incontinência urinária e impotência sexual, por exemplo – comuns em cirurgias da próstata – também são reduzidos. Principais aplicações da cirurgia robótica: urologia, ginecologia, gastroenterologia, cirurgias de cabeça e pescoço (retirada de tumores de boca e garganta; procedimento cirúrgico para tratamento da apneia do sono.), cirurgias pediátricas, entre outras. O robô A empresa americana Intuitive Surgical é a única fabricante de robôs cirurgiões em todo o mundo. O modelo mais atual disponível no mercado é o da Vinci Xi®️. O aparelho tem quatro braços mecânicos e estes, por sua vez, são equipados com endoscópios, selador de vasos, grampeador e emissor de laser. O equipamento é controlado de um console, por meio de joysticks. O cirurgião manipula esses controladores com as mãos e pulsos naturalmente posicionados em relação aos seus olhos. O sistema traduz imediatamente os movimentos das mãos, pulsos e dedos do cirurgião em ações precisas e em tempo real para as pinças cirúrgicas. As lentes e telas do console permitem visão 3D, altamente ampliada, além de imagens por fluorescência. Cirurgia Robótica em urologia: A cirurgia urológica trata os problemas relacionados ao trato urinário de homens e mulheres. A cirurgia robótica apresenta inúmeros benefícios para a urologia. Abaixo segue algumas dos procedimentos realizados com auxílio do robô: • Prostatectomia Radical (Retirada da próstata devido câncer). • Nefrectomia Parcial (Retirada parcial do rim acometido por tumor, preservando ao máximo o órgão). • Nefrectomia Radical (Retirada total do rim) • Adrenalectomia (Retirada da glândula suprarrenal). • Cistectomia (Retirada total ou parcial da bexiga). • Linfadenectomia (Retirada de gânglios / linfonodos em casos de câncer) Interessante, não é?! Em caso de dúvidas manda uma mensagem. Um abraço! Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Câncer de Rim
O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário, ficando atrás em termos de incidência dos cânceres de próstata e bexiga. Representa aproximadamente 3% das neoplasias malignas do adulto. 2 vezes mais frequente nos homens que mulheres.[/vc_column_text][vc_column_text]🔹 Quais são os sintomas? • Sangramento na urina; • Dor lombar (na lateral do abdome); • Massa palpável na região lombar; • Perda de peso sem explicação; • Febre persistente; • Cansaço e fadiga constante. 🔹 Como é feito o diagnóstico?[/vc_column_text][vc_single_image image="2736" img_size="full" alignment="center"][vc_column_text]- Através de ultrassonografia e tomografia computadorizada do abdome. 🔹 Quais são os fatores de risco? • Tabagismo; • Hipertensão; • Obesidade; • Familiares que já tiveram a doença; • Pacientes que fazem hemodiálise. 🔹 Como é o tratamento? • O principal tratamento curativo é a cirurgia. Pode ser através da retirada total do Rim (Nefrectomia Radical) ou retirada apenas do tumor (Nefrectomia Parcial) preservando o restante do órgão. Essa abordagem dependerá principalmente da característica e tamanho do tumor. • Tratamentos sistêmicos, como a quimioterapia e a terapia-alvo, podem ser indicados após a cirurgia para aumentar as chances de cura (tratamento adjuvante) ou utilizados para controlar a doença, em situações em que o câncer já alcançou outros órgãos. O diagnóstico e tratamento precoce aumentam, e muito, a chance de cura. Devemos manter um acompanhamento médico regular, principalmente pessoas que possuem algum dos fatores de risco. Ficou com alguma dúvida? Manda uma mensagem. Abraço. Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]