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Câncer de Bexiga
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) foram estimados 10.640 novos casos de câncer de bexiga para o ano de 2020. Fatores de Risco: Tabagismo pode aumentar o risco de ter câncer de bexiga e está associado à 50-70% dos casos. Idade e raça - Homens brancos e de idade avançada são o grupo com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. Exposição a certos compostos químicos. Sinais e sintomas: Hematúria (sangue na urina). Disúria (ardência para urinar). Aumento na frequência urinária. Diagnóstico: Exames de urina e de imagem auxiliam no diagnóstico. Tomografia computadorizada. Cistoscopia (investigação interna da bexiga com uma câmera). Durante a citoscopia podem ser retirados fragmentos para biópsia. Como prevenir? Não fumar e evitar o tabagismo passivo. Não se expor aos derivados do petróleo (por exemplo, tintas). Tratamento: As opções vão depender do grau de evolução da doença. A cirurgia pode ser de três tipos: Ressecção transuretral (quando se remove o tumor por via uretral). Cistectomia parcial (retirada de uma parte da bexiga). Cistectomia radical (remoção completa da bexiga, com a posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina). Após a remoção total do tumor, pode ser administrado vacina BCG dentro da bexiga para tentar evitar a recorrência da doença. Outra alternativa é a radioterapia, que pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga. A quimioterapia também pode ser sistêmica (ingerida na forma de medicamentos ou injetada na veia) ou intravesical (aplicada diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra). Ficou com alguma dúvida? Manda uma mensagem! Um abraço. Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Câncer de Testículo
O tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade. Apesar de raro, preocupa porque a maior incidência é em homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos. ⚠️ FATORES DE RISCO • Histórico familiar deste tumor. • Lesões e traumas na bolsa testicular. • Criptorquidia (não descida de um ou dos dois testículos para a bolsa escrotal). • Trabalhadores expostos a agrotóxicos. 🚨 SINAIS E SINTOMAS • O mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor e pequeno. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. 🔍 DIAGNÓSTICO • O diagnóstico se faz pelo exame de ultrassonografia da bolsa testicular e pela dosagem de marcadores tumorais no sangue. • O autoexame dos testículos é um hábito importante para o diagnóstico precoce desse tipo de câncer. ✅ TRATAMENTO • O tratamento inicial é sempre cirúrgico. • A função sexual ou reprodutiva do paciente não é afetada, desde que o outro testículo esteja saudável. • O tratamento posterior poderá ser com radioterapia, quimioterapia ou de acompanhamento clínico. A complementação dependerá de investigação, que avaliará a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos. Um abraço! Dr. Thales Mendes Urologista CRM ES 12716 | RQE 11575
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é um tipo de crescimento natural da próstata (sem relação com câncer) a ponto de dificultar ou até impedir a passagem da urina pela uretra. Com o passar dos anos, praticamente todos os homens terão hiperplasia, mas ainda não se sabe por que alguns desenvolvem mais e outros menos dos seguintes sintomas: • Dificuldade para urinar. • Jato urinário fraco. • Não conseguir esvaziar completamente a bexiga. • Interromper o fluxo da urina quando já tiver iniciado. • Desejo de urinar várias vezes durante a noite. • Necessidade frequente ou urgente de urinar. Esses sintomas se iniciam, geralmente, a partir dos 50 anos de idade e se tornam mais intensos depois dos 60 anos. Alguns casos conseguimos tratar com medicamentos, outros precisam de cirurgia. O tratamento deve ser individualizado e indicado o melhor procedimento para cada paciente. Mantenha um acompanhamento regular com seu urologista para prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. Quer tirar dúvidas sobre outros sintomas? Pode deixar um comentário. Grande abraço! Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Fimose x Excesso de prepúcio
O pênis possui uma pele que cobre a glande (cabeça do pênis). Essa pele se chama prepúcio e em muitos casos ela pode ser acometida por problemas. Pacientes que apresentam excesso de pele peniana e não conseguem expor a glande são portadores de fimose. Se o paciente tem muita pele mas consegue expor a glande, ele possui excesso de prepúcio. A fimose e o excesso de prepúcio podem dificultar a exposição da glande e a higiene local, o que pode levar à infecção na área (chamada de balanite). Essa infecção pode causar coceira, dor, vermelhidão e incomoda muito. Geralmente ela pode ser provocada por um fungo e melhora com tratamento local com pomada. A fimose pode ocorrer em qualquer idade, sendo muito comum nas crianças, mas também pode acontecer em adultos e em pacientes idosos. Nos casos que o tratamento local não melhora a infecção ou quando o paciente apresenta uma fimose muito fechada, a cirurgia precisa ser realizada. Para se prevenir e tirar dúvidas sobre o tema, pode me mandar uma mensagem. Ou marcamos uma consulta. Abraço! Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Saiba mais sobre Cálculo Renal
Cálculo renal e urolitíase são os termos médicos usados para designar as pedras nos rins. Existem quatro tipos de cálculo renal. São eles: Cálculo de cálcio (é o mais comum). Cálculo de cistina (que surge em pessoas com uma doença renal crônica chamada de cistinúria). Cálculo de estruvita (os que mais crescem e podem bloquear os pontos do sistema urinário onde se encontram). Cálculo de ácido úrico, que é mais comum nos pacientes do sexo masculino. Quais os sintomas de cálculo renal? Cólicas fortes e que se irradiam, por exemplo, para as costas e para a parte inferior do abdome. Dificuldade para urinar ou eliminação de uma quantidade pequena de urina. Ardência ao urinar. Infecção urinária. Presença de sangue na urina. Náuseas e vômitos. Como é o tratamento do cálculo renal? O tratamento é feito por meio de medicamentos analgésicos (sempre indicados pelo médico, já que alguns remédios podem piorar a quantidade cristais presentes na circulação sanguínea) e do aumento no consumo de água, com o objetivo de eliminar as pedras naturalmente. No caso de pedras grandes ou que estão obstruindo a passagem da urina, é preciso realizar uma cirurgia. Primeiro é preciso saber a exata localização do cálculo renal para indicar o melhor procedimento. A cirurgia pode ser feita pelo próprio canal da urina (sem cortes), através de um orifício pequeno nas costas ou por videolaparoscopia (pequenos orifícios no abdome para passagem dos aparelhos). Dúvidas? Manda uma mensagem! Um abraço. Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
3 Dicas para prevenir Pedra nos Rins
1 - Beber muita água. A primeira e mais comum maneira de evitar cálculos renais é beber muita água. O consumo de pelo menos 2 litros por dia ajuda na prevenção. Incluir uma bebida cítrica também pode ajudar a impedir a formação de pedras. 2 - Evitar o consumo de sódio. A alta ingestão de sódio pode aumentar a quantidade de cálcio na urina e levar ao desenvolvimento de pedra nos rins. Refrigerantes, enlatados, embutidos, temperos prontos, salgadinhos, devem ser evitados. 3 - Reduzir proteína animal. O excesso de proteína animal também pode levar ao desenvolvimento de cálculos, devido ao aumento do nível de ácido úrico e redução nos níveis de citrato. Existem outros fatores e alimentos que podem favorecer a formação de cálculos. Caso dúvidas, marque uma consulta. Um abraço! Dr. Thales Mendes Médico Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575
Conheça mais sobre a Balanite
Balanite é uma inflamação da glande (cabeça do pênis), associado a uma infecção. Sintomas: A principal manifestação é a inflamação, que provoca vermelhidão, aumento da temperatura local e dor, às vezes, acompanhada de inchaço. Podem aparecer ulcerações (pequenas feridas) na superfície da glande. Nos casos associados a infecção, podem estar presentes pústulas (bolhas com pus) e os pacientes também referem coceira e presença de secreção malcheirosa. Causas: Resulta de fatores irritantes a glande (o uso de certos sabonetes, pomadas ou contato com alguns tipos de tecidos, falta de higiene) ou de infecção decorrente bactérias, vírus ou fungos, sendo o último o mais comum. Diagnóstico: É realizado com base nos sintomas que o paciente que apresenta e no aspecto da lesão, visualizada no exame físico. Tratamento: Envolve a retirada do fator predisponente, higiene adequada e tratamentos tópicos com antibacterianos ou antifúngicos. Quando esse tratamento falha ou a infecção se repete frequentemente, pode ser necessário uma cirurgia para a retirada de pele do prepúcio (postectomia ou plástica peniana). Caso tenha alguma dúvida, entre em contato. Vamos conversar. Um abraço. Dr. Thales Mendes Urologista CRM-ES 12716 | RQE 11575